Se você por um acaso não sabe, matemos essa curiosidade: a tradição das guirlandas nasceu na região da Alemanha e do norte do continente europeu, onde hoje é a Escandinávia. Nessa época do ano aquela região sofre com o frio intenso e a falta de sol – em alguns lugares, o sol desparece por seis meses. Por isso que os moradores da região produziam peças com as folhas de pinheiro, que mesmo nas temperaturas mais baixas se mantinham verdes. O formato circular do adorno relembrava na fé de que um dia o sol voltaria a brilhar com força na região.
Hoje as guirlandas são dos mais variados materiais possíveis: ainda é possível encontrar as originais com folhas de pinheiro, mas se tornaram mais comuns as que usam gravetos retorcidos, tecidos ou plástico. Nos últimos anos a onda sustentável trouxe à tona os enfeites feitos com garrafas pet, que são recicláveis, mais baratos e tão bonitos quanto.
De folhas, galhos, não importa. O que importa é que, em cada porta onde uma guirlanda está presa o espírito do natal vai reinar. Agora, a parte mais interessante dessa história toda: mais interessante do que a história da guirlanda em si é saber que esses países onde ela nasceu não tinham o catolicismo como religião. A guirlanda é, em sua natureza, um símbolo pagão. Não se sabe quando foi que ela se uniu à árvore de natal – esse sim um símbolo cristão – como um símbolo das comemorações do nascimento de Jesus. Mas é umas dessas histórias que só o natal consegue explicar.
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